A Síndrome do Ninho Vazio

Como lidar com a saudade dos filhos que saem de casa

A Síndrome do Ninho Vazio é caracterizada por um sentimento e/ou sensação de tristeza e solidão que os pais sentem quando os filhos se tornam independentes e saem de casa pela primeira vez, seja para morar sozinho, por se casarem ou até por morte. Na maioria das vezes os filhos são educados para buscarem seus próprios caminhos, mas alguns pais (principalmente as mães que cuidam dos filhos em tempo integral) que dedicaram suas vidas exclusivamente aos filhos começam a perceber que não descobriram outros papéis enquanto indivíduos a não ser o de mãe/pai e, assim, começam a se sentir desconsolados após essa separação.

Algumas vezes os sintomas da síndrome do ninho vazio são despercebidos, podendo ocorrer crise existencial, depressão, preocupação excessiva, rejeição social, estresse e ansiedade em relação ao bem-estar do(a) filho(a), gerando transformações na vida dos pais.

É importante saber que a síndrome do ninho vazio não é considerada uma condição clínica e sim algo pontual, esperando-se que exista um tempo para acabar. Como essa “sensação” surge a partir de um evento, a duração pode estender-se até a inclusão de uma nova ordem familiar.

Reconhecer que é natural que os filhos saiam de casa para buscar sua própria independência faz parte da primeira fase para lidar com essa partida. Refletir e aceitar que a fase de pai/mãe protetor(a) passou, descobrir novos papéis como indivíduo e aceitar que outras possibilidades podem se abrir é essencial. Permitir, nessa nova fase, a oportunidade de cuidar de você e realizar novas tarefas, iniciar um novo ciclo.

Esse é o momento de realizar aqueles sonhos que ficaram guardados na gaveta, começar novos cursos, encontrar novos hobbies, praticar exercícios, aprender coisas novas, fazer novas amizades e, principalmente, se orgulhar em ter completado a missão de educar e criar seus filhos para serem independes, tendo cumprido sua tarefa.

Fontes:
Infoescola.com
Wikipedia.org
Estudo da Psicanálise-Mod.II

Colunista:

Claudia Pinho

Psicóloga

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