O excesso de exposição na internet

“As redes sociais são grandes aliadas, quando utilizadas com moderação e responsabilidade para informação, mobilização, ajuda e notícias.”

Estudiosos afirmam que o ser humano tem uma necessidade natural em se conectar com o outro. A ideia é permitir a transmissão de suas percepções, de modo a imortalizá-las e perpetuá-las nos demais. Em cada tempo isso aconteceu de forma única e hoje vem por meio da internet, ferramenta de fácil uso e acesso.

Ao passar dos anos, a tecnologia foi fixada em nossas vidas. Conforme o tempo foi se construindo; o homem começou a se adaptar aos dispositivos tecnológicos. Com o avanço tecnológico, o acesso à Internet leva cada vez mais os brasileiros à inclusão nos ambientes digitais, e as redes sociais ocupam uma posição de destaque nas estatísticas sobre o tema. Estamos diante de um grande fenômeno que permite acesso a informações globais, aprendizados culturais, política, lazer, relacionamento social e profissional.

A população transformou o que já foi uma sociedade de relação pessoal, interação com outras pessoas ao vivo, por uma interação virtual perdendo o contato físico e aumentando sua exposição para pessoas de diversos locais do mundo. A influência das redes sociais é tão grande que conseguem a rápida mobilização de pessoas fortemente concentradas a um determinado evento ou objetivo.

O uso das redes sociais se populariza cada vez mais: Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Skype, WhatsApp… a lista só tende a crescer, ampliando em proporções inimagináveis as interações sociais, onde quer que se esteja.

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Os indivíduos, principalmente, os mais jovens, parecem ficar mais à vontade para se relacionar no mundo virtual/digital. O mundo se aproximou, pessoas se encontram no espaço virtual, matam saudades, conversam, compartilham suas experiências. Para alguns, pode ser irresistível à superexposição nas redes sociais. O meio digital proporciona proximidade como nunca pensamos que teríamos, dando até certa liberdade. Contudo, da mesma forma que pensa assim, milhares de pessoas também pensam de forma semelhante.

Através das mídias sociais, a autoafirmação foi obtida de maneira mais rápida, através de “curtidas” e “compartilhamentos”, o ego cresce ligeiramente e o desejo de ser melhor que o outro aumenta cada vez mais dando espaço ao narcisismo, o qual está se tornando um problema social, a destruição virtual se torna real, porque há a dependência e a relação entre esses dois mundos, os quais a internet é a protagonista e influi de maneira significativa na relação humana.

O problema é que nem todos seguem regras, sejam sociais ou virtuais. Já que nem todos possuem boa índole, se prevenir é o melhor remédio a tudo. Sempre que quiser postar alguma coisa, pense na propagação desse conteúdo virtualmente. Certamente, não quer se tornar vítima de sua própria entrega, certo?

Cuidados ao usar as redes sociais:

  • Não exponha detalhes de sua vida. Sua intimidade é preciosa e não deve ser aberta para qualquer um;
  • Quando divulgamos informações pessoais na internet, elas se tornam públicas;
  • Após publicar algo na internet, é impossível voltar a escondê-lo;
  • Os “cadeados” e bloqueios de acesso podem ser “quebrados” por pessoas mal intencionadas;
  • Seus dados podem ser roubados e manipulados para ofender e mesmo chantagear.

Dicas para manter-se seguro:

  • Mantenha o mínimo de informações em seu perfil;
  • Se divulgar fotos, use as que não facilitem seu reconhecimento, nem endereço ou nome da escola;
  • O que importa é a qualidade e não a quantidade de amigos. Cuidado com estranhos;
  • Jamais aceite convite de encontro presencial com quem não conhece;
  • Troque sua senha periodicamente;
  • Caso seja agredido por estranhos, configure sua conta para bloquear os contatos indesejados;
  • Se visualizar conteúdos suspeitos de violarem os Direitos Humanos, denuncie em denuncie.org.br.

Use as mídias sociais com moderação e com segurança!

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Colunista:

Johny Santos

Psicólogo

A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.
Sigmund Freud

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