Os Pais como Co-terapeutas
A quarentena tem mudado a rotina de muitas pessoas e, nesse período, em especial, os pais têm apresentado dificuldades em estabelecer e estruturar uma nova rotina para seus filhos. Em todos os lares, a maior dificuldade dos pais e responsáveis é, encontrar alternativas que distraiam nesse período novo de isolamento social, causada pelo vírus da Covid-19 (Corona Vírus).
O trabalho colaborativo dos pais é, de extrema importância para a continuidade da intervenção psicológica da criança e do adolescente, com o intuito de promover comportamentos assertivos e adaptativos, aperfeiçoando as práticas disciplinares e educativas. Essa modalidade terapêutica, têm ajudado muitos pais e responsáveis por meio do incentivo, do diálogo e do reforço social, modificando comportamentos tidos como problemáticos sem a necessidade de uso de técnicas punitivas.
Todo trabalho exige esforço, seguindo as orientações necessárias, os pais perceberão o quão prazeroso será essa função de educar, incentivar e desenvolver os filhos.
Primeiro de tudo, observe seu filho, verifique quais comportamentos você julga como sendo adequado e inadequado.
Separe um tempo onde você possa dedicar atenção total a seu filho, que seja 15 minutos, mas que se mantenha todos os dias;
Permita que o mesmo escolha a brincadeira, brinque com seu filho, mas observe seu comportamento, se for adequado elogie.
Se estiver ocupado, fale de maneira clara que não deve ser interrompido e, permita que seu filho brinque de maneira independente com o que mais gosta de fazer.
Quando estabelecemos uma relação e raízes pautadas no respeito, em regras, amor e envolvimento, oferecer asas para que nossos filhos cresçam com autonomia é um caminho natural e gratificante.
Referência
PINHEIRO, Maria Isabel dos Santos; HAASE, Vitor Geraldi; DEL PRETE, Almir. Pais como co-terapeutas – treinamento em habilidades sociais como recurso adicional. 2002
Colunista:
Charlene Correia
Psicóloga
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“Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente”.
B. F. Skinner
